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O Grupo Amaggi, que teve uma fazenda em Rondonópolis (212 Km ao Sul de Cuiabá) ocupada na madrugada desta terça-feira (25) pelo Movimento dos Trabalhadores Sem terra (MST), emitiu nota, no final desta manhã afirmando que "a companhia está preocupada com a integridade física de 17 colaboradores e familiares que residem" no local.

A Amaggi informa ainda que vai pedir a reintegração de posse da propriedade.

Na nota o Grupo assegura que não se trata de uma fazenda improdutiva e sim com atividades desde a década de 1980.

O MST considera a Amaggi símbolo do agronegócio e da propriedade concentrada em Mato Grosso, à qual chamam de latifúndio e por ser do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, decidiram ocupá-la para chamar a atenção nacionalmente para a urgência da reforma agrária no país.

Até o momento, não há informações sobre atos de violência na área contra funcionários.

Confira a íntegra da nota

"A AMAGGI vem a público confirmar que, na manhã desta terça-feira (25), uma das unidades produtivas da companhia, a Fazenda SM02-B, localizada em Rondonópolis (MT), foi invadida por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).

Neste momento, a companhia está preocupada com a integridade física dos 17 colaboradores e familiares que residem na fazenda e está tomando as providências necessárias para garantir a segurança dos mesmos. Paralelamente está buscando os meios legais para reestabelecer a ordem em sua unidade produtiva.

Localizada a pouco mais de 20 quilômetros de Rondonópolis, às margens da rodovia BR-163, a Fazenda SM02-B possui uma extensão de 479,7 hectares e é uma das mais antigas unidades produtivas da AMAGGI, com atividades desde a década de 1980, gerando empregos diretos e indiretos e contribuindo para o desenvolvimento da economia local, com respeito ao meio ambiente e atendendo à finalidade socioambiental do imóvel."

Fonte: FolhaMax



Data: 25/07/2017

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